É, sem dúvida, muito comum na vida cotidiana ouvir-se dizer que “viajar numa sexta-feira 13 dá azar”, mas que “ferradura de cavalo posta atrás da porta de casa dá sorte”. Há pessoas que não querem sentar a uma mesa com treze convivas, mas procuram sequiosas um trevo de quatro folhas; quando querem tomar uma decisão, abrem a S. Escritura e põem o dedo sobre uma frase qualquer, à qual atribuem o valor de oráculo divino para o seu caso… Estas e semelhantes práticas constituem um tipo de religiosidade que se costuma chamar “superstição” e que em nossos dias vai sendo cada vez mais comum.
Outras três modalidades de superstição, muito propagadas em nosso meio, que merecem destaque neste opúsculo são: o horóscopo (Astrologia); despachos das religiões afro-brasileiras; evocação dos mortos.
Dom Estêvão nos leva a refletir sobre estas práticas, considerando os fenômenos supersticiosos em si mesmos, suas causas e seu significado.