O ateísmo é uma atitude que vai se difundindo em nossa sociedade, nem sempre sob a forma de militância anti-religiosa, mas freqüentemente como indiferentismo; dir-se-ia que o homem contemporâneo não precisa mais de Deus, pois consegue, mediante os avanços da ciência e da técnica, criar para si mesmo um bem-estar que lhe dá certa satisfação, tida como suficiente.
Esta atitude suscita a muitos as questões: “Por que não és ateu também tu? Será que ainda precisas das muletas ou do tapa-buraco da Religião para te equilibrares na vida?”
O conteúdo deste opúsculo aborda o tema sob duas perspectivas:
A primeira delas consiste na apresentação das razões pelas quais não se pode ser ateu (a Ciência Contemporânea e os vestígios de uma Inteligência Superior; a religiosidade na história da humanidade; as aspirações, inatas no homem, que não encontram respostas nem no homem nem nas coisas visíveis); e a segunda considera as dificuldades para se crer hoje em dia (o mal no mundo; o desconhecimento da Doutrina da Fé; obstáculos de ordem moral; o contratestemunho das pessoas de fé; o claro-escuro da fé).